Londres 1840 - Cemitério Highgate
A solidão traiçoeira me amaldiçoa
Solitária fico aqui no escuro
Você foi para longe e não deixou vestígios
Somente meus gritos com ecos me fazem intercalar meu sofrimento pagão
Até que ponto o ser humano pode suportar tanta dor?
Até que ponto ficarei aqui a espera de seu sorriso novamente?
Pobre coração, aqui jaz dentro de um corpo sem alma
De um corpo vazio a procura do preenchimento real...
Seu corpo apodrece no escuro, mais seu sorriso fica incrustado na pele já ressecada
Uma lagrima cai de seu rosto
Será sua alma chorando?
Ela rir melancolicamente, nada faz sentido, nunca fez.
Uma luz rompe de dentro da escuridão
Seu salvador lhe dar um abraço terno
Seu corpo desvanece no abraço singelo
Nada faz sentido, somente os ecos em sua mente ficam guardadas pelos gritos do nome de seu amado
Sonho, será que estou desfalecendo a ponto de estar tendo alucinações?
Olho para o rosto a quem a mão afaga meu cabelo crespo
Nada como um ser com tanta beleza poderia existir, nada como uma rocha esculpida por mãos fortes capazes de desenhar tal coisa angelical
Por isso, nada faria sentido
Ela toca o rosto do anjo a qual a segura nos braços
Ele sorrir, ela chora.
Salve-me, ela grita para ele
Tal como foi rápido o lampejo de luz
Ela estava sozinha novamente no escuro
não passara de um tormento de eternidade lembrou a si mesma
Nada de passado, nada de futuro, sempre estacionada no tempo e na mente
Ela não grita mais, e se entrega a escuridão que agora ficou agradável em seus pés.
As trevas a consome, e uma rajada de felicidade invade o seu peito
Ela não liga, ela quer desfrutar do pouco que lhe resta
Devolva minha alma, ela pede para o nada, alem do escuro...
Ela escuta um gemido seguido de risos maléficos ao seu redor
Será que ela iria morrer agora?
A agonia iria passar?
A solidão iria cessar?
Então tudo ficou escuro, e seu corpo decaiu em flagelos.
Tempestuosa noite, aqui jaz meu coração partido
Carrega-me para mais deliciosa desolação, a qual deixara eu de parar de voltar uma coisa que não sucede mais
Noite fria e calada, abrasa-me com tua poderosa força
Procuro em ti abrigo, apressa-te e vem.
O vento uivou e o cabelo de sua nuca arrepiaram
Ela sentiu mão a lhe tocar, mais não as via
Ela sentiu seu rosto corar de calor, mais não havia nada que pudesse fazer, ela se entregou era o fim para ela
Abrasadora, como o fogo, ela explodiu em felicidade, sua alma retornará, assim como ela desapareceu dentro de si mesma.
Londres - Atualmente
- Bem, poderia ter sido pior. - Exclamei fechando meu livro de biologia, não compreendia por que aquele professor lunático pedira para fazer um resumo de genética, certo, suspiro, ele realmente está louco. Logo em seguida meu celular, toca, é Megan, creio que me contara como foi seu encontro com Scott.
- E ai como foi? - Tentei ser animada o máximo possível pra não deixar transparecer minha falta de interesse.
- Ah, Emmily! Foi ótimo, ele me deu até flores acredita? Hey, vai chegar um novato na escola, Betty me contou será que ele é bonito, estou ansiosa pra chegar na escola amanhã.
Pobre Megan, mal saiu com um cara, legal e já pensa em outro, e alem do mais novato, então terminei de conversar com ela e desci para ver o que minha mãe havia preparado para o jantar: Chilli, ela sempre faz isso quando não tem mais nada em mente, eu gosto de chilli, tanto quanto gosto de beterraba?? Ok, mais eu finjo que gosto e sorrio pra ela para não ferir seus sentimentos.
- Como está indo seu dever de casa? - Pergunta minha mãe sempre animada com tudo, não sei como ela consegue, mais às vezes penso que tudo que ela faz é forçado.
- Está indo... está quase acabado de certa forma, hunmm que gostoso mãe. - iluminei o dia de minha mãe com essa simples frase, pelo menos ela havia comprado a sobremesa.
Acabei meu jantar e subi para terminar o maldito dever de casa, quando chego a meu quarto sento e começo a escrever, comecei a sentir um frio incomum, que me dera calafrios olhei de esguelha para a janela que estará fechada, o aquecedor estava ligado, levantei e peguei meu casaco, me aconcheguei no meu cobertor e continuei minha atividade dos infernos não sei como mais cai no sono. Estava nebuloso, e quase não sabia onde estava ate que vi um pé de maçã conhecido, era por trás de minha antiga, e aconchegante casa, a neblina estava densa, apertei meus olhos para ver que algo estava a se mover quando um relampejo de grandes olhos azuis me pegara de surpresa, era um lobo? Claro que não, tinha a altura de um homem, mais não esperei para ver mais detalhes e corri, a neblina incomodava, não encontrei saída, estava densa demais. Como sempre, e como uma desastrada cai, o espectro de olhos azuis começou a rir, e percebi que aquele anjo demoníaco estava a me segurar antes que eu batera minha cabeça em uma grande pedra.
By: M.B. Oliveira
ufa, que emocionante e dramatica essa ficção, creio que ela promete, até pude sentir frio aqui, vê se pode com esse calor de quase 30°C aqui ^^
ResponderExcluirdramatico e sentimental para alguem que eh vazio por natureza. vampiros naum podem amar ou ter paz pq eles possuem a imortalidade como castigo por ter sua beleza e seduçao a flor da pele...+ ainda sim ficou um bom texto apelador, porem empolgante...
ResponderExcluirMeu conto, não retrata vampiros Lala, se você fosse realmente ler meu texto você saberia que retrata anjos, a imagem também tá na cara, mais como você é o cumulo da ocupação, você ler pedaços e não sabe nem o que fala _o_ então... Descartemos esse seu coment.
ResponderExcluirMeninas, sem brigas!Florzinha, peço que vc não ofenda nossas correspondentes ou seus posts seram deletados.
ResponderExcluirby: Andressa
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk te amo Dryka s2
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