sexta-feira, 16 de julho de 2010

Dark Soul - Hush Hush (part.3)

Afastei-me dela rápido, quando ela passou Ian ficava me encarando.
- Sabe, Você me assusta, sabia que ficar encarando muito tempo as pessoas, é por que você passa a ser um sociopata? Ou até mesmo um maníaco?
Bufei e sai da sala com pressa, infelizmente, ele me seguiu rindo, da pra imaginar? Esse menino é completamente indecifrável.
- Sabe, eu não sou nenhum maníaco sociopata, eu só acho engraçado como te deixo confusa e sua cara fica vermelha enquanto você deve pensar algo como, eu sem camisa? Já me imaginou pelado?

Eu parei, questionando mentalmente a sanidade daquele menino. Ele mal me conhecia, só passei 3 horas com ele em uma sala de aula e ele tem esse poder sobre mim, que me deixa como se estivesse nua. Eu não imaginei pelado, nem tão pouco sem camisa, mais algo me fez tentar imaginar, balancei a cabeça ruborizando, afastando esses pensamentos macabros que me deixara irritada.
Quando fui dar uma resposta digna dele cair fora, ele já tinha ido, mais deixou no chão um papel com o meu nome, olhei para os lados pra ver se ninguém havia olhado, e peguei o papel e abri.
- Hey, ah, você está bem, esta tudo bem agora, Mily abra os olhos.
Falou novamente a voz sedutora, não sei, mais aquela voz era acolhedora e real. Então abri os olhos. Ian estava me olhando com um sorriso torto e olhos preocupantes.
- Hum... Onde estou? O que houve? O que faz aqui?- Tentei levantar mais sua mão em minha cabeça impediu de olhar mais adiante.
- Shh... Quieta, você está bem, mais calma relaxa um pouco até eu conseguir entender como você vai direto pra um carro ouvindo Taylor Swift, você é louca? Ou insana? Pensa em se matar? Bom, não é uma boa hora.- Ele agora estava furioso, não estava entendendo nada, mais algo em seu tom de voz, me deixou um pouco assustada, mais um tanto furiosa por que ele estava berrando para mim.

- Bem se eu morrer, você irá deixar de me irritar.
Puxei a mão dele pra o lado, tal como me deu choques elétricos e tentei ficar sentada, queria urgentemente saber onde eu estava. Ele não se importou por que tirei a mão dele de cima de mim e me ajudou a levantar, não agradeci como birrenta que sou e olhei onde eu estava. Era uma casa, bem rústica para a época de hoje, mais bem conservada, o que foi estranho, pois me senti em casa, olhei para Ian, e ele estava com olhos arregalados de ansiosos, não entendi por que, mais sai de perto dele, ele segurou minha mão com uma passada que dei para sair da frente dele.
- Acho melhor descansar o tombo foi feio, e você está com um machucão enorme em seu braço direito.
Seus olhos calorosos derreteram era como se eu pudesse ver sua alma, não me importei das correntes elétricas que passavam por meu corpo ao seu toque mais dei um passo para mais perto.

Olhei a um quadro a minha frente que me chamou atenção, estava em cima da lareira, e me adiantei a observar andando mais para perto do grande quadro a minha frente, estava uma espécie de homem com asas de anjo a segurar uma mulher, os olhos do anjo era de um azul profundo e aconchegante, ele sorria para mulher gentilmente, a carregava nos braços com olhar de doçura, olhei para mulher com um semblante sofrido, mais um pouco fúnebre, e tinha um sorriso nos lábios, o sorriso da estranha me era familiar, seu lábio inferir era mais volumoso que o de cima, ela tinha uma leve covinha em sua bochecha e seus olhos eram de um verde intenso, muito apelativo, a gravura se resumia no que era um jardim, um jardim muito misterioso, era coberto de folhas secas, mais havia algumas tulipas vermelhas, era a única coisa que destacava naquela grande imagem, pois tudo que tinha era de um negro profundo, a mulher tinha seu vestido negro caído pelos braços de seu salvador seu cabelo loiro se destacava junto com sua pele translucida, e o anjo tinha suas asas negras, e estava de uma roupa negra linda, olhei mais atentamente para a figura e o coração começou a acelerar, não poderia ser aquelas pessoas na imagem me eram familiar, dei um passo a mais para tocar no que era o desenho do vestido da mulher sofrida, e uma dor aguda me atingiu a cabeça e cabale ei para trás.
A dor intensa me cercou como uma estaca no coração, não poderia ser como aquele quadro poderia me causar tanto incomodo? Então senti uma inquietação atrás de mim, olhei para trás e Ian estava me observando com olhos arregalados.



By: M. B. Oliveira


quarta-feira, 16 de junho de 2010

Dark Angel (Vampire Diaries part.4)


O coração de Elena palpitou irregularmente e ela respirou aliviada. “se você quiser seu querido Stefan ainda nesse mundo, não o convide”, Damon ameaçou na mente dela. Por mais que ela desejasse livrar Stefan de qualquer perigo e protegê-lo com sua própria vida, ela sabia que deixá-lo do lado de fora seria pior do que correr o risco durante uma possível briga entre os vampiros italianos.
- entre, Stefan! – Elena gritou com a voz urgente.
Damon enrijeceu e saltou para longe do corpo de Elena, libertando-a do cárcere corporal. Stefan surgiu entre as cortinas de seda vermelho-bordô e a garota sorriu para ele, mas o sorriso dela se desfez ao notar que seu Stefan não retribuía ao gesto de afeto. Seus lindos olhos azuis irradiavam ódio e amargura e a boca estava cerrada numa linha reta. Não era seu Stefan que estava ali.
- como você pode fazer isso, Damon? – ele indagou entre dentes. – você já tinha tudo... Você já tinha provocado isso uma vez.
Damon não respondeu de imediato. Seus olhos percorreram o rosto do irmão como se ele estivesse se certificando do sofrimento dele. O demônio branco arqueou um sorriso cínico e ergueu uma das sobrancelhas. Sussurrou na mente de Stefan “foi divertido vê-la morrer...”
Aquilo foi suficiente para fazer o ódio, antes apenas nos olhos do anjo ferido, transbordar e embeber o corpo de Stefan. Elena olhava tudo aquilo em silêncio, talvez se dissesse algo poderia piorar a situação, ela pensou. Damon moveu-se devagar, mas Stefan foi curiosamente mais rápido e atirou seu corpo de pedra contra o irmão. Seus braços eram rápidos e moviam-se violentamente contra a face perfeita de Damon. Pela primeira vez Stefan estava vencendo uma briga contra seu irmãozinho. E ele gostava disso. Podia sentir o gosto do sangue de Damon, cada gota que respingava em sua pele era como uma medalha a mais pendurada em seu peito. Damon tentava livra-se do peso e dos golpes, mas Stefan era estratégico e preciso. Stefan atirou o corpo do irmão contra a parede e houve um ruído abrasivo. Damon se esquivou rapidamente para o lado e escapou de mais um golpe premeditado. Seu rosto doía, seu corpo doía. Ele precisava pensar rápido, mas a fúria de Stefan o acertará violentamente outra vez. Stefan gritava na mente de Damon “como você pode ser tão irresponsável? Você faz idéia da asneira que fez?
O demônio branco respondeu mentalmente “eu adiantei o que seria impossível de ser evitado...”. Stefan distraiu-se por meio segundo imaginando sua frágil Elena nas mãos de Damon, foi a distração que Damon precisava para atacar Stefan. Acertou-lhe um soco agudo que deixou Stefan desnorteado e o fez pender para trás. Antes que ele pudesse fazer alguma coisa, foi golpeado de novo e dessa vez como mais força. Elena não suportava mais aquilo e por fim interviu.
- já chega! – ela gritou. – vocês pretendem matar um ao outro?
Os dois se encararam por algum tempo e Stefan retrucou:
- ele já está morto para mim, não fará diferença então.
- como você ama seu irmão mais novo, não é Stefan? – Damon falou com sarcasmo. – fique fora disso, meu amor... Não quero que você se machuque. – Damon suspirou para Elena.
Elena levantou e atirou-se entre os dois irmãos antes de meio segundo. Seus olhos estavam úmidos e a boca meio aberta, como se não encontrasse palavras para fazê-los parar de lutar. Stefan rosnou para Elena. Um gruindo baixo e brutal. “vai defendê-lo agora?”, Stefan perguntou a sua garota. Ela não respondeu. Não entendia o que ela estava fazendo. “eu devia deixar Stefan matá-lo...”, policiou-se em segredo. Depois olhou suplicante para Stefan.
- não vale a pena, meu amor... – suas palavras voaram até ele como borboletas azuis.
Stefan retorceu os lábios numa expressão de repulsa e respondeu.
- se você quiser ficar com ele, confesse logo e me poupe desse drama pastelão. – a voz de Stefan nunca havia sido tão dura com Elena.
Ela não acreditava no que acabará de ouvir. Foi como sentir uma adaga ser atirada direto em seu coração. Seu corpo estava entrando num estado novo e assustador. Seus lábios estavam separados pela surpresa e mortos pela dor e seus olhos ardiam. Outra coisa ardeu em Elena. Um ardor diferente. Como se estivesse fraca demais para continuar de pé ou como se seu corpo desmorona-se aos poucos, virando pó. O corpo da garota tombou para trás e por fim despencou em direção ao chão. Os braços de Stefan o amparou antes que Elena tocasse o chão de fato. Seus olhos estavam estreitos e preocupados, percorreram o corpo flácido de Elena e seguiram odiosos para Damon.
- o que você fez? – Damon fitava-o em silêncio. Um estalo e Stefan continuou. – você não completou a transformação dela! – ele gritou.

by: Andressa

quinta-feira, 10 de junho de 2010

As aventuras de Alice no país das Maluquices

- Qual o seu nome menina?

- Alice.

- O que deseja Alice?

- Quero saber onde estou. Que lugar é esse?

- Aqui é o País das Maravilhas.

- País das Maravilhas? Ora essa! Nunca ouvi falar nesse país. E ele não tem nada de maravilhoso. As coisas por aqui são muito esquisitas - proferiu a última frase num tom mais baixo que as outras.

- Esquisito deve ser o lugar de onde você vem. Onde as coisas são diferentes das daqui.

- Lá não há coisas esquisitas, aliás, só a Dinah, minha gata, que às vezes faz umas coisas esqui... - Interrompeu-se ao perceber que havia falado demais. Bem, um tal de Chapeleiro me convidou para tomar chá e não tomei nem um gole. Ficava mandando-me mudar de lugar toda vez que eu pegava a xícara.

- Só por esse motivo? Por tão pouco?

- Claro que não! Eu estava conversando com um gato muito risonho e ele desapareceu na minha frente, deixando um sorriso assombroso no ar. Deixou-me sozinha. O que foi muito indelicado da parte dele.

- E por que veio para cá, menina?

- Bem, eu vi passar um coelho branco, que tinha preso a sua roupa um relógio, que consultava constantemente. Chamei por ele, pois gostaria de perguntar-lhe as horas. Ele não me respondeu, nem me deu atenção, então tentei alcança-lo e dizer-lhe o quão mal educado ele era. Correu tão rápido, o danado, que não consegui alcança-lo. Foi assim que vim parar aqui.

- E por que não volta para o lugar de onde veio?

- Porque não sei como voltar. Fui ao palácio da Rainha Vermelha pedir que me ajudasse, nada feito.Ela chamou-me para jogar e nem me ofereceu uma carruagem...

- Depressa, menina, a fila está grande.

- Calma! – respondeu Alice para os animais que se amontoavam atrás dela formando uma enorme fila.

- Seu tempo esgotou – disse a lagarta.

- Mas, eu não terminei e você não me ofereceu uma solução.

- Como vou oferecer uma solução se você ainda não terminou de fazer suas reclamações. Se quiser continuar vai ter que entrar na fila.

- Isso é injusto, eu já enfrentei a fila...

- Próóóximo! – A lagarta disse ignorando seus argumentos.

Alice olhou a fila, deu um longo suspiro e foi para o final, aborrecida.

By Laise Souza

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Dark Angel (Vampire Diaries part.3)

“Stefan!” – gritou a voz mental de Elena, enquanto ela se desfazia do abraço de Damon. Elena sentiu seu coração martelar violentamente contra o peito e o fogo do ódio arder no lugar mais fundo de seu ser. Ela quis matar o demônio branco que a olhava com doçura.
- acalme-se, querida... – ele sussurrou e tentou puxá-la de volta para seus braços. A garota recuou e encarou Damon.
- não me chame de querida. – sua boca era uma linha reta e séria. – onde está Stefan?
Damon inflou as narinas e semicerrou ou olhos.
- espero que esteja no inferno. – Damon falou enquanto voltava para sua poltrona.
Elena avançou no vampiro como um animal selvagem. Toda a fúria que Elena já pode sentir alguma vez em sua vida como humana, veio à tona. Ela queria acabar com aquele maldito ser das trevas. “o que aconteceu a ele?”, Elena pensou atracada a Damon. “eu já disse, espero que esteja no inferno...” – a voz mental de Damon escarnou e continuou “ ele te deixou, Elena! Quando você vai perceber isso?! Estou te dando a chance de ficar ao lado de alguém que te merece de verdade.”
- ele não me abandonou, Damon! Você sabe disso! – ela gritou atônita. – e eu prefiro a morte a ficar com você... – Elena disse entre dentes.
- ah, Elena... Advinha?! Você já esta morta e ainda está comigo. – Elena cravou suas unhas na linda jaqueta de Damon. Ela estava por cima dele, que estava quase deitado na poltrona. “você não devia esperar por ele... ele nem te ama...”
Aquelas palavras foram a gota d’água para a bela garota. Sua delicada mão voltou a ser uma garra e ela atirou-a contra a face pálida do anjo sombrio. Três linhas finas escarlate se formaram no rosto de mármore italiano. “então você prefere amor selvagem, querida?”, a voz de Damon sussurrava na mente de Elena. “largue-me agora!”, a voz dele exigiu. E o corpo de Elena relaxou um pouco. “mas que droga é essa agora? O que você fez comigo seu infeliz?”, ela pensou. Elena distraiu-se e Damon a jogou sob a cama imobilizando seus pulsos.
- shhhh... Não precisa ser violento... – Damon sorriu maliciosamente.
- cala essa maldita boca Damon! Não vai acontecer nada seu verme infame! – Elena debatia-se tentando se livrar do vampiro sedutor.
Porém no fundo ela sentia uma atração doentia por ele e Damon sabia disso. A pele cremosa de Elena sob a dele causava uma das melhores sensações que Damon houvera experimentado. “como você é linda, Elena”, ele confessou a mente da garota. “uma garota tão bela deve ficar com um cara como eu.” Damon a olhava com uma estranha admiração e pareceu ficar hipnotizado pelos lábios de Elena. Seu olhar agora era direto e avassalador. Isso fez Elena parar de lutar também. Não era como quando Stefan a olhava. Stefan a amava, a adorava. Damon a desejava. Os olhos verdes de Damon pareciam a ressaca de um mar agitado e ela afogava-se nele. O demônio branco aproximou sua face do rosto de Elena. Ela não tentou fugir ou lutar. No fundo ela não queria resistir ou escapar. E os lábios dele encontraram os dela. Eles não conseguiram segurar o desejo que ambos sentiam. Elena sentiu que seu corpo incendiava e sua mente não conseguia raciocinar. Quanto a Damon... Damon não estava em seu corpo. Damon sentiu outra vez o que só sentiu com Katherine. O desejo de quere ter alguém para sempre. Suas mãos tateavam o corpo de Elena, e ela ardia apaixonada por seu pecado. Inesperadamente, um rosto apareceu na mente de Elena. “Stefan!”, ela sussurrou. O corpo de Damon enrijeceu instantaneamente e ele parou de beijá-la. “Esqueça-o!”, a voz dele gritou enquanto ele fitava o rosto de porcelana de Elena. Outra voz invadiu a mente de Elena. “estou aqui, Elena! deixe-me entrar e acabar com esse cretino”, a voz de Stefan foi clara na cabeça da garota.

by: Andressa




Gossip County II – A Morena do Banheiro

Oi, gente!
Tem algo que necessito compartilhar. Vá até sua cozinha e furte algumas trufas da Godiva e furte uma champanha Cristal, temos uma comemoração! Nosso blog alcançou a bagatela de 300 mil visitas em menos de 40 minutos. Tal façanha deve-se a inclusão de duas celebridades californianas em nosso último post, portanto, havendo conquistado o carinho e dezenas de e-mails dos nossos amigos da Costa Oeste, dedico a eles mais um post contendo as fichas criminais, das nossas novas estrelas, que foram enviadas anonimamente. Mais uma dupla amada e odiada pelo seu Estado? Acho melhor trocar a champanha por tequila!
Marissa Cooper – Uma adolescente popular e atraente, estudava na Escola Harbor onde ocupava o cargo de coordenadora de eventos. Ok, e os crimes?
· Foi expulsa de Harbor a atualmente estuda na escola pública, Newport Union;
· Furtou um relógio de uma loja;
· Namorou um bad boy de nome Ryan, o garoto já foi preso algumas vezes;
· Tomou uma overdose de analgésicos com tequila em Tijuana;
· Atirou no irmão do namorado;
· Foi responsável pela morte de um surfista chamado Jhonny;
· Envolveu-se em um relacionamento destrutivo com um viciado chamado Volchok (que tipo de nome é esse?);
Por que se preocupar com ela? - Marissa sempre se envolve em problemas. Álcool, flertes lésbicos, cocaína e um de seus maiores problemas: Julie Cooper. Sua progenitora consegue juntar mais crimes do que muito terrorista por aí.
Summer Roberts – A melhor amiga de Marissa, também é estudando de Harbor. Ok, e os crimes?
· Foi expulsa de Brown por libertar coelhos do Departamento de Ciências;
Por que se preocupar com ela (mesmo com uma lista tão curta de infrações)? – Summer é segura, engraçada e atraente. Segurem seus namorados, essa morena tem poderes de sedução que vão além do que supõe a nossa vã filosofia. Seu lema: Comprar, Depilar e Bronzear.
Flagra
Rainha B no banheiro da Kiss & Fly ao telefone claramente inquieta. M e S bebendo numa mesa ao sul da boate. Vários garotos da St. Jude's dissecando, com os olhos, as longas pernas das loiras. Summer saindo da cabine, se dirigindo à pia de mármore preto da boate. Que lindo – Blair em um ato de desespero real. Onde estará o Sr. Archiblad que não atende o celular? Será que arranjou outra melhor amiga para espairecer? Cuidado onde pisa, B, o piso é de mármore e seu Yves Saint Laurent tem um autógrafo da Sarah Jessica Parker.
Blair estava impaciente. Havia ligado quatro vezes para Nate e não era atendida. A quinta vez seria a última. “Alô, alô?” Uma voz feminina vinda do outro lado da linha impregnara seus ouvidos. Blair estava chocada, não era a mãe de Nate, haveria de reconhecer a voz da Sra. Archiblad, visto que já falara com ela ao telefone por diversas vezes. Pense comigo: Nate, com uma mulher, no sábado à noite! Será que temos mais uma fofoca? Eu acho que sim!
– Isso não é possível... – reclamou, ainda descrente, olhando para seu Black Berry. Teve a súbita vontade de enviar um SMS com os dizeres: “Olá vadia, saiba que o Nate tem namorada, beijos!” Mas ela não tinha esse direito, de fato Nate tinha namorada, mas não era ela, era sua melhor amiga. Mal começara a sair de uma crise quando uma visão aterradora a sucumbiu que a fez levar as mãos à boca, tamanho era a sua indignação.
– Problemas com homens? – perguntou Summer ao sair da cabine. Começara a retocar a maquiagem labial com um Dior 814. – Conselho: fuja deles.
– Com licença – Blair respirou fundo, rio sarcasticamente e aproximou-se de Summer. – Eu acho que você não está entendendo a gravidade da situação, você está usando os mesmos sapatos e a mesma blusa que eu.
Realmente, a diferença entre os sapatos não existia, eram ambos Meia Pata assinados pela Yves Saint Laurent, a não ser pelo autógrafo. Já as blusas, eram de seda com estampas, as duas da Banana Republic, do mesmo modelo, porém a que Summer vestia era de cor branca e Blair usava uma amarela.
– Tanto faz – resmungou Summer. Ainda estava terminando de retocar o batom quando Blair puxou seu braço e gritou um “ESCUTA AQUI GAROTA...”, que logo foi interrompido quando a mesma sentiu seu aparelho celular vibrar na sua bolsa.
– E eu que achava que ia me enturmar – Summer saiu do banheiro revoltada. Já achava o clima nova-iorquino um tanto temperamental, tal acontecimento só viera a confirmar suas suspeitas.
Fora até o bar – se existe um lugar em que Marissa provavelmente estaria... – e para surpresa de milhões, ela ali não estava. Resolveu vasculhar a boate, não era assim que se divertia em Orange County, aquele lugar não a agradara.
– Achei você – falou apaticamente no momento em que encontrou sua amiga. Marissa a apresentou Serena como se a tivesse conhecido há décadas. Summer fora educada, como sempre. Notou rapidamente uma incrível semelhança, não somente física, entre as duas loiras e isso a amedrontou. – Marissa, vamos embora?
– Mas a gente acabou de chegar! – disse-lhe com um surto repentino de tristeza.
– Acontece que uma vadia louca acabou de me atacar no banheiro por estar vestida igual a ela!
Serena, ao observar a roupa de Summer, engasgou-se com seu drink. Então, quando estava prestes a declarar que a “vadia louca” era sua melhor amiga, foi surpreendida por um braço que se estendia em direção à morena californiana.
– Não vai me apresentar às novas amigas, S? – O jovem de cashmere vermelho, segurou e beijou a mão de Summer Roberts cordialmente, arrancando da morena de olhos grandes um meigo sorriso. – Chuck Bass, ao seu dispor.
Flagra
S e M completamente bêbadas, o que chega a ser um flagra, mas não uma novidade. B revoltada ao ver C entregando-se a forasteira e plagiadora de estilo. Para que se incomodar com a cena, querida B? Você mesma chegou a comentar que o demônio da Park Avenue não exercia mais poder sobre sua doce alma puritana. Sabemos que o jovem em questão não resiste a um lindo sorriso quando ele vem de forma tão doce e de uma morena tão linda. E agora? Será que Chuck Bass se cansará da fria Manhattan? Conseguem imaginar esse diabinho vestido de Lycra, surfando nos mares do Pacífico? Preparem os óculos de sol e o protetor. California, here we come!
X.o.x.o.,
gossip girl by: João Sampaio

Dark Soul - Hush Hush (part.2)


Acordei em um pulo, ofegando como se tivesse feito uma maratona, suspirei "Foi só um pesadelo”. Mas por que aqueles olhos e aquele sorriso eram tão acolhedores como se o tivesse conhecido a tanto tempo. Mas seria impossível, por que em minha crença, anjos são seres do fruto da imaginação dos católicos e protestantes, fato que eu não sou de nenhuma categoria, olhei para o relógio, eram seis da manhã. Bom pelo menos acordei a tempo de não me atrasar e entregar o maldito trabalho para o professor perturbado, então arrumei as coisas em minha bolsa, procurei uma roupa descente, e fui tomar banho, quando desci para o café da manhã na sala de estar senti o cheiro de bacon e fui direto pra cozinha, nossa eu estava faminta e sedenta, comi muito e logo sai para a manhã nebulosa, um mês de março muito frio além da conta, olhei para meu fusca roxo. Sim tenho um fusca roxo que é minha paixão, e suspirei, mais um dia de grandes merdas da vida naquela maldita escola, eu não era tão popular, mais também não era invisível, tinha meu próprio grupo a qual sempre me destacara.
Entrei no carro e fui dirigindo devagar, não queria escorregar e sair despencando na ladeira e atropelando os carros, afinal, minha habilidade de quebrar alguma coisa sempre foi fácil a viajem foi rápida, quinze minutos e lá estava eu, entrando no terreno daquela escola horrenda e estacionando meu fusca o mais perto possível do hall de entrada da cafeteria, Megan já estará me esperando claro, ela estava quase saltitando de alegria ao me ver. Olhando a expressão dela, com certeza haveria uma grande fofoca no ar, então para não deixar ela ter um ataque cardíaco, sai do carro peguei minhas coisas e fui em direção dela.
- Oi Meg e... - Ela me corta já bombardeado a fofoca.
- M. ele é de New Horleans faz o mesmo ano que a gente, ele é simplesmente magnífico, tem olhos claros e super banco, acho que ele não saia muito de casa, mais cara ele é simplesmente lindo, a Stacy já foi dando boas vindas aquela vaca do inferno sempre tem que se meter a líder do grêmio estudantil, mais pelo que eu vi, ele não se impressionou muito com ela não, e Ah! O Nome dele é Mathews, Ian Mathews, sério você tem que vê-lo com seus próprios olhos, e Mily Ele está em quase todas as suas aulas, pena eu não ter todas as suas aulas, mais pelo menos ele está em minha aula de filosofia.. E... Olha ele ali! - Ela apontou histérica para um menino que não percebi de longe quem era.
Até que ele parou e me encarou por um minuto, ele tinha cabelos loiros, o azul de seus olhos cintilava na bruma da manhã era alto, não tão musculoso, tinha a aparência saudável, mais o que mais me chamou atenção era que... Ele era o cara do meu sonho! Quando ele percebeu que eu estava encarando ele, ele sorriu, e deu um "ate mais" com dois dedos dando tchau, eu fiquei parada ali, sem fazer qualquer movimento, até que Megan foi me arrastando até o outro lado do campus.
- Cara, ele te encarou, e ainda te deu um sorriso! Viu que o sorriso dele é lindo, meu Deus ele parece ter gostado de você, serio, você tem muita sorte.
Megan foi reclamando todo o percurso do corredor, eu ainda estava entorpecida, lembrando daquele sonho/pesadelo. Cheguei a meu armário e peguei os livros de minhas aulas, respirei fundo, droga, aula de biologia 1, hunfx, fazer o que, vivendo e sofrendo, segui dando ate mais para Meg e me conduzi para primeira aula já com o trabalho em mão, sentei em minha cadeira, coloquei os livros na mesa e me pus a folhear um livro sem ter muita atenção, todos começaram a entrar e a tagarelar sobre o trabalho e o famoso novato que chegara, até que eu senti alguém me encarando, senti que os pelinhos de minha nuca arrepiaram, virei intencionalmente para quem me olhava, era ele. Ian Mathews estava me encarando novamente. Virei a cabeça rapidamente, não sei, mais algo grita dentro de mim pra ficar longe daquele garoto, hunfx, "É vai que ele seja um psicopata" murmurei sem perceber que todos estavam em silencio e minha voz sobre saiu das outras. Ruborizei e risinhos dos outros me deixaram furiosa.
- Está querendo compartilhar seus conhecimentos aqui senhorita Evans? - O maldito professor sarcástico já havia entrado, e eu não tive tempo pra criar algo em mente, dei um pigarro e falei
- Não professor, só estou pensando, quando vai pegar os trabalhos?
Os murmúrios de alunos que esquecera de fazer o trabalho devem estar me crucificando por dentro, entrei meu trabalho com um sorriso tempestuoso e sentei novamente. Ele iniciou a aula falando sobre genética, e nunca deixei de sentir que alguém me encarara, mais, também resisti a tentação de sair gritando pra ele parar de me encarar, alô eu não tão louca, mais droga, esse menino esta mexendo comigo sem nem ao menos falar uma palavra pra mim. Fiquei me questionando que nem vira a aula acabar, senti um toque em meu ombro que liberou ondas magnéticas que atingiu meu coração de tal maneira que dei um solavanco para frente.
- Hey, calma, a propósito meu nome é Ian. - Olhei para cima, para ver o resplandecente garoto.
Como alguém poderia ser tão perfeito? Ele deu um sorriso torto perfeito que me prendeu o fôlego.
- Desculpe, você fala meu idioma? - Droga! Ele já acha que sou retardada falei quase como um murmúrio para mim mesma,
- Oi, meu nome é Emily, mais pode me chamar de M. ou Mily, você que sabe afinal, meu nome é estranho de certo modo mesmo assim, desculpe ficar tagarelando.- Fechei a boca me amaldiçoando por dentro, o cara mais lindo da escola vem falar comigo e fico questionando por que meu nome era ridículo? Quero um buraco pra me enterrar já!
Acho que ele percebeu minha luta inconsciente que sorriu novamente "Bem, queria que se você pudesse me mostrasse onde será minha próxima aula, estou um pouco perdido." Ele passou a mão no cabelo e deu outro sorriso torto, eu respirei fundo para não parecer abobalhada, juntei minhas coisas e levantei.
- Posso ajudá-la? Isso parece pesado. - Ele sorriu mais esse sorriso era serio, eu dei de ombros e dei os livros para ele, já estava acostumada com o peso, mais como cavalheirismo não morreu para esse menino vamos lá ok?
Fui guiando ele para próxima aula que por coincidência era a mesma que a minha e ele sentou ao meu lado, com a desculpa que não tinha os livros, todos estavam nos olhando, eu me enterrei de lado em meus longos cabelos loiro escuro, ele me olhou com curiosidade e levantou o rosto suspeitando de meu constrangimento ele continuou sorrindo, como ele pode ser tão relaxado? Será que ele realmente é um sociopata? Senti no momento de minha luta inconsciente meu celular vibrar, peguei com cuidado para o professor de inglês não ver, era um torpedo de Megan - Cara toda escola já está sabendo! Ian levando seus livros? Não brinca! Quero detalhes no almoço, vou te matar se você se esconder. - Suspirei, sabia que ela ia descobrir mais cedo ou mais tarde, fiz carranca pra o celular, e não respondi ao torpedo dela, já estava em minha batalha mental novamente, e vi que tinha um bilhete em cima da minha mesa, peguei e abri com cuidado, eram letras bem requintadas, agudas e longas, letras realmente lindas.
-Você ainda vai romper uma veia do cérebro pensando tanta bobagem.-
Eu olhei incrédula, ele agora pode ler pensamentos? Dei um sorriso nervoso e escrevi de volta para ele, bem, eu não sabia o que responder, então falei qualquer coisa que vinha em minha mente.
-Ah tá, Edward Cullen, me poupe, preste atenção a aula ou entraremos em apuros.
Ao ler o bilhete, ele deu um sorriso torto que parei em uma lufada de ar, ele escreveu novamente, fiquei pensando por que eu me sentia tão tranqüila perto de um cara que acabara de conhecer, ele me devolveu o papel e abri rapidamente.
-Edward Cullen? Sabe, você deveria se focar no presente, sem tanto antagonismo, Edward é tão babaca,tão possesso com aquela Bella tão dramática e traidora, mais o que posso dizer, as jovens de hoje, se apaixona pelo primeiro parasita que brilha no sol.
Ao ler aquilo não agüentei, comecei a rir, tentei me controlar, mais não consegui. Logo em seguida vários olhares vieram em minha direção, e a professa levantou uma sobrancelha e fez uma cara horrível, cara, como ela conseguia ser tão feia? Eu fiquei rindo até disso misturada com o ciúme obscuro nas letras do papel que eu segurava.
- Algo para debater conosco Evans? - A professora veio até a metade da sala e fez um bico questionador.
- Não professora, só foi algo que acabei de ler no livro, desculpe. - Ruborizei, e me centrei na aula, mais algo ao meu lado direito me inquietou e olhei de volta. Ian estava me encarando com um sorriso sarcástico nos lábios.
M.B. Oliveira

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Gossip County



– Ai, meu Deus! – exclamou depois de ter derramado grande parte do seu Martini em uma garota loira que também havia acabado de conseguir uma bebida no tumultuado bar da badalada Kiss & Fly. – Me desculpa, eu sou uma tonta desastrada!
– Não precisa se preocupar – declarou de maneira carinhosamente falsa enquanto pegava alguns guardanapos do balcão. Afastou-se da multidão de alcoólatras desesperados com o intuito de secar seu braço, sabe Deus o que um dos garotos do St. Jude's, o reconheceu por causa do brasão da escola em seu terno, faria a ela com tanta proximidade e, além do mais, coberta de álcool.
– Eu peço desculpas mais uma vez – grunhiu a infratora. – Eu posso te pagar uma bebida, você está sozinha?
– Não – respondeu secamente a loira afogada. – Estou com uma amiga que foi ao banheiro. Agora você pode pensar: “garotas sempre vão ao banheiro juntas”. Não quando a idéia é contatar o namorado da melhor amiga. Mas, vamos nos concentrar nos flagras. O que se vê são duas loiras absurdamente lindas, ricas e bem vestidas em um atrito líquido que está, aparentemente, tirando uma delas do sério.
– Aceito mais um Martini – num surto repentino de bondade e benevolência, a loira mais alta entorna sua taça de Martini e, sorridente, olha à loira dois centímetros mais baixa (sapatilhas Manolo Blahniks sem salto). – Quanto mais, melhor!
Caso você realmente não encontre uma importância histórica ao se deparar com duas garotas ficando bêbadas numa balada nova-iorquina, eu estou aqui para alertar que não falo de garotas quaisquer, falo de embaixadoras da perversão e princesas da rebeldia. Qual delas apagará primeiro? Façam suas apostas.
– Então quer dizer que seu namorado te trocou por uma nerd do interior e você o trocou por uma garota do rock? – ria com empolgação enquanto mordia a azeitona (sinal de que o drink terminara e mais um seria necessário, eu quero MUITO ver o final disso).
– Agora que estou solteira novamente, acho que uma semana em Nova York é a melhor pedida, a propósito, eu também vim com uma amiga e ela também foi ao banheiro. – a garota inicialmente tímida se transformara em uma mulher risonha e selvagem que não parava de olhar fixamente cada vez que passava por um garoto bonito, colocava-os em categorias de acordo com o terno que usavam. – Não me entenda mal, não é um flerte, eu bem sei que relacionamento entre loiras bêbadas e carentes não dá certo.
– Nossa, que desatenta – falou abruptamente e logo em seguida estendeu a mão para sua nova amiga. – Sou Serena van der Woodsen.
– Ah, claro – rindo descontroladamente, cumprimentou sua nova rival. – Me chamo Marissa Cooper.
Flagras
B e M bêbadas no salão da Fly & Kiss enquanto suas amigas Summer Roberts e Blair Waldorf acabam de se encontrar no banheiro da boate, e, por todos os anjos do céu, estão usando o mesmo Yves Saint Laurent. Bem, bem, bem, o que realmente temos aqui? Será que Deus em Sua infinita bondade esqueceu-se de voltar Seus sagrados olhos para o nosso planeta? Podemos considerar esses encontros de hoje maiores que uma bomba atômica ou uma invasão alienígena ou esses dois acontecimentos juntos. Quais maravilhas poderão brotar de um casamento perfeito entre as musas do desequilíbrio de Upper West Side e de Orange County? E mais, restará ainda algum vestígio deste banheiro?
Curtam o resto das férias, quer seja no Central Park alimentando os patos, quer seja no Iate Clube tomando Chardonnay com as amigas, por que pode ser a última coisa que vocês poderão fazer antes do Apocalipse.
X.o.x.o.,
gossip girl
by: João Sampaio

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Dark Angel (Vampire Diaries part.2)




Agora eu entendo a adoração que meu irmão sente por essa humana. Seu sangue é delicioso... E talvez seja mais que isso. Tenho que confessar... Elena é realmente linda. Seu rosto, mesmo agora pálido como mármore, parece ter sido esculpido a mão. E, enquanto ela dorme, parece um anjo. – Damon sorriu timidamente para Elena. A bela Elena dormia tranqüila na cama de Damon no hotel.
Suas formas são tão belas como as de Katherine, mas Elena parece ser mais alta que meu anjo negro. Nossa, ela sorri enquanto dorme?! Ou sou eu que... – Ele parou de escrever. Sua frase ficou suspensa e o corpo dele enrijeceu. Damon pensou “Droga! Ela acordou!”
Damon não teve tempo nem de esconder seu caderno, Elena saltou da cama e se pôs numa posição de defesa eminente. Ela estava visivelmente assustada e parecia não entender nada. “fique calma, querida.” Sussurrou-lhe a voz mental de Damon. Elena revirou os olhos e o rosto de porcelana assumiu uma face sinistra. Ela não reconhecia o tal sentimento de obediência por Damon, mas foi incapaz de lutar contra seu pedido. “boa garota!”. Ele falou mentalmente, dessa vez, ele sorriu e o ambiente se iluminou. Elena teve vontade de sorrir, mas se esforçou e não deixou os lábios se curvarem a Damon. O corpo da garota relaxou e ela se aproximou. “o que aconteceu?”. Elena usou sua voz mental pela primeira vez.
- ora, não precisamos ficar conversando mentalmente! Ainda podemos falar! – o demônio branco falou suavemente, enquanto levantava da poltrona em que estava sentado. Ficou de pé em frente à Elena e tocou o rosto dela com uma doçura desconhecida. – agora você é uma de nós, minha querida.
O rosto de Elena empalideceu de uma maneira assustadora. Sua face, agora, mais se assemelhava a um fantasma do que a do anjo a que Stefan costumava se referir. Damon ergueu uma sobrancelha e não entendeu a expressão dela.
- o que houve? Você não queria ser imortal?
Aquelas palavras petrificaram Elena por inteira. A linda rainha secundária de Fells Church mais parecia um anjo de gelo. Damon não entendia. Ele sorriu maliciosamente para Elena, mas a garota permanecia imóvel. Parecia estar morta. “eu morri”, Elena concluiu. Damon moveu-se como um gato, rápida e precisamente, e ficou ao lado dela. Os lábios gélidos do vampiro moveram-se depressa como as asas de uma borboleta.
- o que houve, minha querida? – o vampiro sussurrou aos ouvidos de Elena.
Aquelas palavras doces e gentis não causaram o efeito esperado por Damon. Como um tigre branco furioso, Elena o atacou. O corpo da garota jogou-se em direção ao dele e as unhas dela fecharam-se em garras. “uma recém-criada forte e raivosa! Vai ser divertido...”, Damon pensou divertindo-se com o ataque da bela. “maldito!”, gritou a voz mental de Elena.
- não precisa me elogiar, Elena... – Damon debochou.
Elena golpeava a jaqueta de Damon ferozmente, ela queria machucá-lo. Queria que ele sofresse, sentisse dor. Sentisse a dor que ela sentia. Sua cabeça planejava estratégias para feri-lo, mas seu corpo não respondia aos comandos. Por fim, Elena desistiu. Seus olhos estavam úmidos e misericordiosos.
- por que, Damon? Por quê? - a primeira lágrima caiu e Damon pode ouvir o som da gota descendo pelo rosto da garota.
Elena não conseguiu mais segurar e as lágrimas explodiram de seus olhos tristes e pesados. E Damon descobriu que um vampiro era capaz de sentir misericórdia. Ele sentiu aquilo pela primeira vez.
- não chore... – ele sussurrou enquanto abraçava Elena ternamente.
Pela primeira vez Damon se sentiu realmente culpado. Sentiu o fogo queimar dentro de seu peito e o desejo de desfazer o que tinha feito brotou em seu coração. “mais que diabos é esse sentimento?” , Ele pensou e desejou que Elena não ouvisse aquele pensamento. Elena soluçava. Seu rosto estava enterrado no pescoço de Damon e sua cabeça girava. “e enquanto as minhas amigas? e minha família?Deus! E minha pequena Margareth e a tia Judith?Eles estão me procurando ?Eu estou morta? Eu não me despedi... essa não! Stefan!?”
by: Andressa

A menina que roubava livros “O livro Flutuante parte II: Primeiro Beijo”


- O assobiador – falou o menino segurando o livro que antes boiava no Rio Amper. Mesmo com a água petrificando seus ossos não se apressou em sair. Finalmente conseguira uma vitória, então queria seu premio. Após um minuto, dirigiu-se lentamente até a margem do rio, onde se encontrava Liesel. Olhou em seus olhos e pronunciou lentamente:

- Que tal um beijo, Saumensch?

A menina não sabia o que responder. Neste momento Rudy era um herói não só por ter entrado no rio numa manhã extremamente fria, mais também porque fizera isso para recuperar seu livro. O livro que lhe fora arrancados das mãos e arremessado no rio.

A neve começou a cair. Eles não se moviam, mas ela tinha certeza que o frio machucava o corpo magro do menino. Rudy se aproximou e tocou os lábios da menina que roubava livros com os seus. No início ela se manteve imóvel, pois não sabia o que fazer. Nunca havia beijado ninguém, porém aos poucos foi relaxando e imitou os movimentos que o menino fazia. Correspondeu da maneira que achou ser a certa. Quando se separaram nenhuma palavra foi dita. Foi assim que percorreram o trajeto de volta para casa. Na porta, Liesel se despediu com um aceno rápido e deslizou para dentro de casa, o coração disparado.

- Liesel – ouviu Rudy chamar. Abriu a porta e pegou o livro que ele lhe estendia. Como poderia ter esquecido o objeto que provocara toda confusão? – Pensou, ainda atônita.

- Obrigada! – Pronunciou para quebrar o silêncio.

- Você já me agradeceu, lembra? – Ele disse se aproximando novamente. Seus lábios tocaram os dela novamente. Liesel o abraçou percebendo, mas percebendo que ele estava molhado o repeliu delicadamente.

- Vá para casa! Precisa se aquecer! Ele sorriu.

- Tchau, Liesel!

- Tchau, Rudy!

Ela o viu caminhar e sumir na porta sem saber que ele estava na janela observando-a Sorrir.


By Laise Souza

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Dark Angel (Vampire Diaries part.1)


“Depois de alguns séculos escrever num diário parece ser algo tão divertido. O demônio branco parou e deu uma risadinha do que acabará de escrever. Depois continuou desenhando as letras no papel alvo e maculado.

Nossa, eu tenho mesmo que arrumar algo para fazer... Estou ficando bobo como meu irmãozinho. Algo melhor que vigiá-lo e pregar pecinhas nessa gente chata de Fells Church. Talvez eu deva morder a Elena logo. É um bom começo e pode ser divertido. Ela não é tão provocante quanto a Katherine, mas deve servir por um tempo.

Tempo. O que é o tempo quando se tem a imortalidade? Como tem sido difícil ficar vagando por ai sozinho. Quem sabe eu possa tornar Elena minha rainha? Uma companheira até que seria bom. Além disso, seria como uma vingança por Stefan ter feito minha Katharine fazer aquela bobagem. Ele nunca está satisfeito! Primeiro foi a nossa mãe, depois meu anjo das sombras... Minha pequena Kath. Já chega! Está na hora dele perder algo e será sua querida Eleninha. Isso não é uma ameaça... É um aviso!”

Damon fechou o caderno preto e enfiou embaixo do colchão do luxuoso quarto de hotel. Ele sempre teve gosto pelo mais refinado e caro, mas não precisava de muito dinheiro para ter o que ele desejava. Bastava um pouco de seu típico charme e um pouco do Poder e pronto: ele tinha o que queria, quando queria. E agora Damon queria Elena e nada mais. Seria naquela noite. Tinha que ser naquela noite, afinal, ele não gostava de esperar. Então ele tinha que se preparar. Vestiu-se com se fosse a uma festa e desceu para o saguão do hotel. Depois foi andando pelas sombras até a casa de Elena. Que bom que era noite, assim ele não usaria muito de suas forças para sair ao sol. Ao longo do caminho Damon percebeu que, definitivamente, aquela era uma oportunidade de ouro. Ele sabia que Stefan tinha ido caçar numa reserva vizinha a cidade e que a pobre Elena tinha ficado sozinha. Algumas quadras e ele estava em frente à casa de Elena. Subiu como um animal rasteiro e espiou pela janela.

“como você é bobinho, irmão! Deixou o prato principal na mesa de jantar?!”. Damon pensou enquanto olhava Elena deitada em sua cama, com os olhos cerrados e a expressão de uma ingênua criança. “será ainda mais fácil...”. Ele comemorou secretamente. Damon se empoleirou no pequeno peitoril da janela e concentrou-se em seu alvo. De repente, Elena parecia lutar. Seu corpo ficou inquieto e debatia-se de um lado para o outro como se estivesse tendo uma convulsão. Damon sorriu. Ele adorava aquilo. E ele sussurrou “abra a janela, minha pequena...”. Como que por encanto, Elena levantou e abriu a janela sem perder tempo. “boa menina! Já que você foi boazinha, não vou deixar que sofra. Agora, convide-me para entrar...”. Elena sussurrou um “entre” e Damon enfiou-se no quarto dela. Ele se acomodou na cama dela e sorriu para a garota. Depois gesticulou para que ela viesse até ele. Elena sentou na beira da cama e Damon enroscou um dos braços na cintura dela e o outro usou para puxar delicadamente o pescoço pálido e apetitoso. Não demorou muito até Damon cravar suas presas amoladas no pescoço fino dela. Elena não lutou. Sucumbiu aquele momento de prazer e delírio nos braços de seu amante secreto. Depois de receber o sangue, Damon doou o seu e não foi difícil de convencer Elena a pôr os lábios sob o delicado corte no pulso dele. A morte era o próximo passo. “morte? Não! Nova vida!”. Ele pensou, enquanto asfixiava Elena com as mãos. As orbitas dos olhos dela moviam-se violentamente. Ela tentava agarrar-se a vida que era lhe tomada a força, mas por fim, Elena cedeu. Não havia mais como lutar. A vida deixou o seu corpo. Damon segurou o delicado corpo adolescente contra seu próprio e saiu noite a fora com aquela que seria sua companheira nas sombras.

By: Andressa

Novidade

Por enquanto só temos duas fan fic's, mas continuo a espera de mais e aproveito para informar uma novidade. Agora além de fan fictions você pode nos eviar fantrailers. Ou seja, trailers criados por vocês. Pode ser também uma cena de filme que vocês gostem. Basta reproduzir a cena e nos enviar que postaremos no youtube e adicionaremos ao blog. Junto com o video você deve colocar qual o trailer ou qual a cena que você está enviando. Este blog que é um espaço de criação, por isso usem a criatividade, divulguem o blog e não deixem de participar. Conto com vocês.

Email: fanfictionslovers@hotmail.com
Laise Souza

Dark Soul – Hush Hush (parte I)


Londres 1840 - Cemitério Highgate

A solidão traiçoeira me amaldiçoa

Solitária fico aqui no escuro

Você foi para longe e não deixou vestígios

Somente meus gritos com ecos me fazem intercalar meu sofrimento pagão

Até que ponto o ser humano pode suportar tanta dor?

Até que ponto ficarei aqui a espera de seu sorriso novamente?

Pobre coração, aqui jaz dentro de um corpo sem alma

De um corpo vazio a procura do preenchimento real...

Seu corpo apodrece no escuro, mais seu sorriso fica incrustado na pele já ressecada

Uma lagrima cai de seu rosto

Será sua alma chorando?

Ela rir melancolicamente, nada faz sentido, nunca fez.

Uma luz rompe de dentro da escuridão

Seu salvador lhe dar um abraço terno

Seu corpo desvanece no abraço singelo

Nada faz sentido, somente os ecos em sua mente ficam guardadas pelos gritos do nome de seu amado

Sonho, será que estou desfalecendo a ponto de estar tendo alucinações?

Olho para o rosto a quem a mão afaga meu cabelo crespo

Nada como um ser com tanta beleza poderia existir, nada como uma rocha esculpida por mãos fortes capazes de desenhar tal coisa angelical

Por isso, nada faria sentido

Ela toca o rosto do anjo a qual a segura nos braços

Ele sorrir, ela chora.

Salve-me, ela grita para ele

Tal como foi rápido o lampejo de luz

Ela estava sozinha novamente no escuro

não passara de um tormento de eternidade lembrou a si mesma

Nada de passado, nada de futuro, sempre estacionada no tempo e na mente

Ela não grita mais, e se entrega a escuridão que agora ficou agradável em seus pés.

As trevas a consome, e uma rajada de felicidade invade o seu peito

Ela não liga, ela quer desfrutar do pouco que lhe resta

Devolva minha alma, ela pede para o nada, alem do escuro...

Ela escuta um gemido seguido de risos maléficos ao seu redor

Será que ela iria morrer agora?

A agonia iria passar?

A solidão iria cessar?

Então tudo ficou escuro, e seu corpo decaiu em flagelos.

Tempestuosa noite, aqui jaz meu coração partido

Carrega-me para mais deliciosa desolação, a qual deixara eu de parar de voltar uma coisa que não sucede mais

Noite fria e calada, abrasa-me com tua poderosa força

Procuro em ti abrigo, apressa-te e vem.

O vento uivou e o cabelo de sua nuca arrepiaram

Ela sentiu mão a lhe tocar, mais não as via

Ela sentiu seu rosto corar de calor, mais não havia nada que pudesse fazer, ela se entregou era o fim para ela

Abrasadora, como o fogo, ela explodiu em felicidade, sua alma retornará, assim como ela desapareceu dentro de si mesma.

Londres - Atualmente

- Bem, poderia ter sido pior. - Exclamei fechando meu livro de biologia, não compreendia por que aquele professor lunático pedira para fazer um resumo de genética, certo, suspiro, ele realmente está louco. Logo em seguida meu celular, toca, é Megan, creio que me contara como foi seu encontro com Scott.

- E ai como foi? - Tentei ser animada o máximo possível pra não deixar transparecer minha falta de interesse.

- Ah, Emmily! Foi ótimo, ele me deu até flores acredita? Hey, vai chegar um novato na escola, Betty me contou será que ele é bonito, estou ansiosa pra chegar na escola amanhã.

Pobre Megan, mal saiu com um cara, legal e já pensa em outro, e alem do mais novato, então terminei de conversar com ela e desci para ver o que minha mãe havia preparado para o jantar: Chilli, ela sempre faz isso quando não tem mais nada em mente, eu gosto de chilli, tanto quanto gosto de beterraba?? Ok, mais eu finjo que gosto e sorrio pra ela para não ferir seus sentimentos.

- Como está indo seu dever de casa? - Pergunta minha mãe sempre animada com tudo, não sei como ela consegue, mais às vezes penso que tudo que ela faz é forçado.

- Está indo... está quase acabado de certa forma, hunmm que gostoso mãe. - iluminei o dia de minha mãe com essa simples frase, pelo menos ela havia comprado a sobremesa.

Acabei meu jantar e subi para terminar o maldito dever de casa, quando chego a meu quarto sento e começo a escrever, comecei a sentir um frio incomum, que me dera calafrios olhei de esguelha para a janela que estará fechada, o aquecedor estava ligado, levantei e peguei meu casaco, me aconcheguei no meu cobertor e continuei minha atividade dos infernos não sei como mais cai no sono. Estava nebuloso, e quase não sabia onde estava ate que vi um pé de maçã conhecido, era por trás de minha antiga, e aconchegante casa, a neblina estava densa, apertei meus olhos para ver que algo estava a se mover quando um relampejo de grandes olhos azuis me pegara de surpresa, era um lobo? Claro que não, tinha a altura de um homem, mais não esperei para ver mais detalhes e corri, a neblina incomodava, não encontrei saída, estava densa demais. Como sempre, e como uma desastrada cai, o espectro de olhos azuis começou a rir, e percebi que aquele anjo demoníaco estava a me segurar antes que eu batera minha cabeça em uma grande pedra.

By: M.B. Oliveira

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Romeu & Julieta


A velha senhora de cabelos grisalhos e pele enrugada estava sentada em sua cadeira de balanço na varanda da casinha branca. Aquele tem sido seu lar por muitos anos. O lugar onde ela e seu eterno amante vivem diariamente um historia de amor verdadeiro. Imersa em seus pensamentos, ela nem percebe que as crianças já haviam chegado.

- vovó, vovó! – berrava a menina de bochechas rosadas e grossos cachos castanho avermelhados, enquanto saltava do automóvel e corria pelo jardim em direção à varanda.

A senhora é resgatada de seus sonhos e levanta com dificuldade da cadeira de balanço. Seu sorriso não envelheceu nem mesmo um dia. Ainda é o mesmo sorriso que costuma iluminar todos os dias daquele lugar.

- não corra minha querida... – sua voz oscila enquanto ela dá alguns passos em direção a menininha. – não precisamos ter pressa agora.

A garotinha não dá ouvidos aos cuidados da avó cautelosa e corre em direção aos braços, que já estavam abertos, daquela que é sem nenhuma dúvida sua melhor amiga. Por fim, os corpos se encontram e a garotinha de seis anos e meio, enfiada num vestido branco cheio de delicadas borboletinhas bordadas, sentiu-se em casa. Os braços já não são fortes e quentes como eram antes, mas ainda são carinhosos e seguros. A menina, ainda agarrada a avó, cheira uma lufada de um dos melhores cheiros do mundo: o perfume da loção de pêssego da vovó.

- calma querida... - diz a senhora soltando delicadamente o abraço da neta. – como você cresceu querida! – os olhos apertados brilham ao ver como a neta cresceu. A senhora falou sentando na cadeira de balanço - Onde está seu irmão?

- Pietro, está doente... Por isso que a mamãe mandou o senhor Puccini trazer Isabella e eu para a sua casa. – explicou a garotinha sentando ao lado da avó.

Isabella era a babá da pequena Joanne, cuidava da garotinha como se fosse sua própria filha e olhava aquela cena comovida.

- boa tarde senhora Montecchio. – cumprimentou a bela jovem de voz doce.

- bom tarde, Isabella....

- a senhora gostaria que eu fizesse alguma coisa?

A senhora mordeu o lábio e hesitou, depois sorriu.

- se não fosse pedir muito, minha jovem, faça-me um chá e traga o bolo que está em cima da mesa. Enquanto isso, eu vou contar um história para Joanne.

Joanne deu um pulinho quase imperceptível enquanto Isabella abria a porta e entrava na casa.

- e então vovó? Comece logo! - a garotinha estava eufórica.

- calma meu bem... Eu vou começar... Tudo começou a muitos anos atrás, quando eu ainda era tão jovem e bela como nossa Isabella. Eu vivia com meus pais numa cidade vizinha, Verona. – A senhora suspirou saudosamente. Depois continuou. – Eu era uma jovem cobiçada. Havia muitos rapazes interessados em mim, mas eu não havia me interessado por nenhum deles. Todos pareciam tão bobos e estúpidos... – ela balançou a cabeça e sorriu. – Ou talvez eu estivesse esperando por algo melhor.

- anda logo vovó! – a garota disse impaciente.

- Non abbiate fretta,Bambina! – as duas sorriram. – Eu vivia a minha vida solitariamente, até conhecer Romeu. Ah, meu Romeu! - Julieta suspirou para a neta e foi como se seu corpo tivesse entrado numa outra dimensão. Naquele momento ela voltou ao baile de máscaras em que conheceu seu amado Romeu.

“havia muitas lâmpadas e a música ecoava os sons mais bonitos que cada instrumento podia emitir. Julieta ria com suas amigas na sacada do salão principal. O cheiro das rosas do jardim impregnavam o ar e refrescavam a noite. Lá estava uma das jovens mais desejadas em Verona, metida num lindo vestido perolado bordado em ouro e outras preciosidades, rindo com algumas de suas amigas numa noite de verão. Estava tão distraída que nem percebeu os olhares dos rapazes, e de um rapaz em especial: Romeu. Romeu Montecchio, sua família era a maior inimiga dos Capuleto. Julieta era uma Capuleto, mas aquilo não impediu Romeu de se aproximar e convidar a bela jovem para dançar. E foi naquele momento que Julieta entendeu do que falavam os poetas e os bêbados, os lunáticos e os cientistas, os anjos e os demônios. Julieta entendeu o que era o amor. O toque quente das mãos dele, ardiam mais que brasa e as palavras que saiam de sua boca, pareciam favos de mel puro. As horas avançavam e a dança não acabava, ou talvez fosse outra música e eles só não tivessem se dado conta. Julieta não conseguia fugir do desejo de ficar um pouco mais nos braços dele, e Romeu não conseguia olhar nem por meio segundo outra mulher. O encontro celeste havia acontecido e nada podia ser feito. Ou não deveria ser feito, mas não impediu que acontecesse. O pai de Julieta os viu juntos e levou para longe sua preciosa filha. Contou-lhe os motivos para não aceitar nem a amizade deles, mas eram motivos tão bobos para Julieta. No começo ela tentou brigar, fez greve e gritou, mas nada disso fez o pai mudar de idéia. Romeu sempre dava um jeito de enviar bilhetes apaixonados para sua amada e ela os guardava com a própria vida. Os encontros entre os dois ficavam cada vez mais apaixonados e intensos, mas ambos temiam. Eles sabiam que corriam perigo. E numa tarde ensolarada e apaixonada, eles trocavam juras de amor eterno sob um velho carvalho no alto de uma montanha, quando foram surpreendidos pelos criados do pai de Julieta. Romeu tentou lutar, mas eles eram em numero maior e levaram sua doce donzela para longe. Foi então que Romeu decidiu algo que mudaria a sua vida para sempre. Naquela noite, ele foi à casa de Julieta e conseguiu entrar no quarto da jovem. Romeu a convenceu de casar-se secretamente numa cidade vizinha e assim os dois fizeram. Na manhã seguinte, Julieta já havia pertencido a Romeu e seu pai nem desconfiava do feito. Julieta arrumou sua mala e escreveu um bilhete e enquanto Romeu guardava as coisas da amada ela juntava suas posses de maior valor. Aquilo não duraria muito, mas seria um bom começo. Julieta não teve coragem nem de se despedir de sua mãe, fugiu como uma criminosa, mas estava feliz. Enfim, ela e Romeu poderiam viver sua linda história de amor.”

- nossa, vovó... a senhora é muito corajosa. – falou a menina deslumbrada com a linda história que ela acabara de ouvir. Julieta enxugou as lágrimas que escorriam sob a pele enrugada.

- não querida, não sou corajosa... Sou apaixonada e essa é a minha história de amor. – a garota correu para o colo da avó e as duas ficaram abraçadas em silêncio, apreciando aquele momento.

by: Andressa