quarta-feira, 16 de junho de 2010

Dark Angel (Vampire Diaries part.4)


O coração de Elena palpitou irregularmente e ela respirou aliviada. “se você quiser seu querido Stefan ainda nesse mundo, não o convide”, Damon ameaçou na mente dela. Por mais que ela desejasse livrar Stefan de qualquer perigo e protegê-lo com sua própria vida, ela sabia que deixá-lo do lado de fora seria pior do que correr o risco durante uma possível briga entre os vampiros italianos.
- entre, Stefan! – Elena gritou com a voz urgente.
Damon enrijeceu e saltou para longe do corpo de Elena, libertando-a do cárcere corporal. Stefan surgiu entre as cortinas de seda vermelho-bordô e a garota sorriu para ele, mas o sorriso dela se desfez ao notar que seu Stefan não retribuía ao gesto de afeto. Seus lindos olhos azuis irradiavam ódio e amargura e a boca estava cerrada numa linha reta. Não era seu Stefan que estava ali.
- como você pode fazer isso, Damon? – ele indagou entre dentes. – você já tinha tudo... Você já tinha provocado isso uma vez.
Damon não respondeu de imediato. Seus olhos percorreram o rosto do irmão como se ele estivesse se certificando do sofrimento dele. O demônio branco arqueou um sorriso cínico e ergueu uma das sobrancelhas. Sussurrou na mente de Stefan “foi divertido vê-la morrer...”
Aquilo foi suficiente para fazer o ódio, antes apenas nos olhos do anjo ferido, transbordar e embeber o corpo de Stefan. Elena olhava tudo aquilo em silêncio, talvez se dissesse algo poderia piorar a situação, ela pensou. Damon moveu-se devagar, mas Stefan foi curiosamente mais rápido e atirou seu corpo de pedra contra o irmão. Seus braços eram rápidos e moviam-se violentamente contra a face perfeita de Damon. Pela primeira vez Stefan estava vencendo uma briga contra seu irmãozinho. E ele gostava disso. Podia sentir o gosto do sangue de Damon, cada gota que respingava em sua pele era como uma medalha a mais pendurada em seu peito. Damon tentava livra-se do peso e dos golpes, mas Stefan era estratégico e preciso. Stefan atirou o corpo do irmão contra a parede e houve um ruído abrasivo. Damon se esquivou rapidamente para o lado e escapou de mais um golpe premeditado. Seu rosto doía, seu corpo doía. Ele precisava pensar rápido, mas a fúria de Stefan o acertará violentamente outra vez. Stefan gritava na mente de Damon “como você pode ser tão irresponsável? Você faz idéia da asneira que fez?
O demônio branco respondeu mentalmente “eu adiantei o que seria impossível de ser evitado...”. Stefan distraiu-se por meio segundo imaginando sua frágil Elena nas mãos de Damon, foi a distração que Damon precisava para atacar Stefan. Acertou-lhe um soco agudo que deixou Stefan desnorteado e o fez pender para trás. Antes que ele pudesse fazer alguma coisa, foi golpeado de novo e dessa vez como mais força. Elena não suportava mais aquilo e por fim interviu.
- já chega! – ela gritou. – vocês pretendem matar um ao outro?
Os dois se encararam por algum tempo e Stefan retrucou:
- ele já está morto para mim, não fará diferença então.
- como você ama seu irmão mais novo, não é Stefan? – Damon falou com sarcasmo. – fique fora disso, meu amor... Não quero que você se machuque. – Damon suspirou para Elena.
Elena levantou e atirou-se entre os dois irmãos antes de meio segundo. Seus olhos estavam úmidos e a boca meio aberta, como se não encontrasse palavras para fazê-los parar de lutar. Stefan rosnou para Elena. Um gruindo baixo e brutal. “vai defendê-lo agora?”, Stefan perguntou a sua garota. Ela não respondeu. Não entendia o que ela estava fazendo. “eu devia deixar Stefan matá-lo...”, policiou-se em segredo. Depois olhou suplicante para Stefan.
- não vale a pena, meu amor... – suas palavras voaram até ele como borboletas azuis.
Stefan retorceu os lábios numa expressão de repulsa e respondeu.
- se você quiser ficar com ele, confesse logo e me poupe desse drama pastelão. – a voz de Stefan nunca havia sido tão dura com Elena.
Ela não acreditava no que acabará de ouvir. Foi como sentir uma adaga ser atirada direto em seu coração. Seu corpo estava entrando num estado novo e assustador. Seus lábios estavam separados pela surpresa e mortos pela dor e seus olhos ardiam. Outra coisa ardeu em Elena. Um ardor diferente. Como se estivesse fraca demais para continuar de pé ou como se seu corpo desmorona-se aos poucos, virando pó. O corpo da garota tombou para trás e por fim despencou em direção ao chão. Os braços de Stefan o amparou antes que Elena tocasse o chão de fato. Seus olhos estavam estreitos e preocupados, percorreram o corpo flácido de Elena e seguiram odiosos para Damon.
- o que você fez? – Damon fitava-o em silêncio. Um estalo e Stefan continuou. – você não completou a transformação dela! – ele gritou.

by: Andressa

quinta-feira, 10 de junho de 2010

As aventuras de Alice no país das Maluquices

- Qual o seu nome menina?

- Alice.

- O que deseja Alice?

- Quero saber onde estou. Que lugar é esse?

- Aqui é o País das Maravilhas.

- País das Maravilhas? Ora essa! Nunca ouvi falar nesse país. E ele não tem nada de maravilhoso. As coisas por aqui são muito esquisitas - proferiu a última frase num tom mais baixo que as outras.

- Esquisito deve ser o lugar de onde você vem. Onde as coisas são diferentes das daqui.

- Lá não há coisas esquisitas, aliás, só a Dinah, minha gata, que às vezes faz umas coisas esqui... - Interrompeu-se ao perceber que havia falado demais. Bem, um tal de Chapeleiro me convidou para tomar chá e não tomei nem um gole. Ficava mandando-me mudar de lugar toda vez que eu pegava a xícara.

- Só por esse motivo? Por tão pouco?

- Claro que não! Eu estava conversando com um gato muito risonho e ele desapareceu na minha frente, deixando um sorriso assombroso no ar. Deixou-me sozinha. O que foi muito indelicado da parte dele.

- E por que veio para cá, menina?

- Bem, eu vi passar um coelho branco, que tinha preso a sua roupa um relógio, que consultava constantemente. Chamei por ele, pois gostaria de perguntar-lhe as horas. Ele não me respondeu, nem me deu atenção, então tentei alcança-lo e dizer-lhe o quão mal educado ele era. Correu tão rápido, o danado, que não consegui alcança-lo. Foi assim que vim parar aqui.

- E por que não volta para o lugar de onde veio?

- Porque não sei como voltar. Fui ao palácio da Rainha Vermelha pedir que me ajudasse, nada feito.Ela chamou-me para jogar e nem me ofereceu uma carruagem...

- Depressa, menina, a fila está grande.

- Calma! – respondeu Alice para os animais que se amontoavam atrás dela formando uma enorme fila.

- Seu tempo esgotou – disse a lagarta.

- Mas, eu não terminei e você não me ofereceu uma solução.

- Como vou oferecer uma solução se você ainda não terminou de fazer suas reclamações. Se quiser continuar vai ter que entrar na fila.

- Isso é injusto, eu já enfrentei a fila...

- Próóóximo! – A lagarta disse ignorando seus argumentos.

Alice olhou a fila, deu um longo suspiro e foi para o final, aborrecida.

By Laise Souza